Por que não perguntamos mais porquê?

A antiga metáfora do novelo de lã pode nos levar à reflexões mais profundas no contexto atual. Vamos parar e pensar na seguinte situação: Estamos todos teclando e observando passivamente nossos monitores, um gato (um animal, antes que pensem em um estereótipo masculino rs) passeia pela sala (ou onde quer que estejamos) repentinamente um novelo de lã entra rolando pela sala , teoricamente o que deveria acontecer:

1ª Situação: O gato imediatamente corre atrás do novelo e brinca com ele.
2ª Situação: Nós (seres humanos dotados de razão) olhamos em direção à rota percorrida pelo novelo, a fim de descobrir o que provocou aquela situação.
O fato estranho de nossa geração é que não iremos nos perguntar De onde? Como? Por que? E sim, faz diferença eu saber disso? Tem relevância? E assim como o gatinho, nós ficaremos distraídos brincado com o novelo, e a causa permanecerá escondida, observando-nos de longe. Estamos tão interessados em viver a experiência prazerosa de brincar com o novelo, ou com a informação, ou com a situação, que não percebemos que com um simples olhar para o horizonte podemos encontrar uma resposta, e dessa forma somos dominados por nossas limitações e facilmente enganados pela "causa".
E o gato?
Bom ele continua indo atrás do novelo, o problema agora é que ele ganhou um concorrente rs!

3 comentários:

  1. E assim caminha a humanidade, não é mesmo?
    Comodidade em 1° lugar... rs.

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  2. Pensar demais faz o cabelo cair, e o que sobrar fica branco. Enfim, os burros são felizes...

    =(

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